Key: A
Introduction: A
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De pé,ó vitimas da fome, de pé famélicos da terra
Da idéia a chama já consome, a crosta bruta que a soterra
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Cortai o mal bem pelo fundo, de pé de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo, sejamos tudo, ó produtores
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Senhores patrões chefes supremos, nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos a terra mãe livre e comum
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Para não ter protestos vãos,para sair deste antro estreito
façamos nós com nossas mãos tudo o que a nós nos diz respeito
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E
O crime do rico a lei o cobre,o estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre, ao rico tudo é permitido
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B
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A opressão não mais sujeitos,somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos, não mais direitos sem deveres
A
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Abomináveis na grandeza,os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza, sobre o suor de quem trabalha
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Todo o produto de quem sua, a corja rica o recolheu
Queremos que eles os restituam, o povo quer só o que é seu
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Nós fomos de fumo embriagados, paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greves de soldados, somos irmãos trabalhadores
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Se a raça vil cheia de garras, nos quer à força canibais
logo verás que as nossas balas, são para nossos generais
A
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Pois somos do povo os ativos,trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos, ó parasita deixa o mundo
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E
Ó parasita que te nutres,do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres, não deixa o sol de fulgurar
A
D
E
Bem unidos façamos nesta luta final, uma terra sem amos
A internacional
A
E
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B
E
Bem unidos façamos nesta luta final, uma terra sem amos
A internacional.