La canción hace una crítica social retratando la vida de los trabajadores que construyeron edificios, escuelas e iglesias, pero que no pueden disfrutar de estos espacios o ven sus derechos básicos, como la educación para sus hijos, negados. Muestra la desigualdad y la explotación en las ciudades en contraste con la vida difícil, pero más simple, en el Norte rural.
Tono: A
Introducción:
D
A
E
A
D
A
E
A
E7
A
Ta vendo aquele edifício moço?
E7
A
Ajudei a levantar
Em
A
Foi um tempo de aflição eram quatro condução
D
Dm
Duas pra ir duas pra voltar, hoje depois dele pronto
G
A
G#m
F#m
Olho pra cima e fico tonto, mas me vem um cidadão
B
B7
E me diz desconfiado tu tá aí admirado ou tá
E
Querendo roubar?
D
A
E7
Meu domingo ta perdido vou pra casa entristecido
A
Dá vontade de beber
D
A
E pra aumentar o meu tédio eu
E7
A
E7
Nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer
A
Tá vendo aquele colégio moço?
E7
A
Eu também trabalhei lá
Em
A
Lá eu quase me arrebento fiz a massa pus cimento
D
Ajudei a rebocar
Dm
Minha filha inocente vem pra mim toda
G
A
G#m
F#m
Contente: pai vou me matricular
B
Mas me me diz um cidadão
B7
E
Criança de pé no chão aqui não pode estudar
D
A
Essa dor doeu mais forte, por que é que eu deixei o
E7
A
Norte, eu me pus a me dizer
D
A
Lá a seca castigava
E7
A
F#7
Mas o pouco que eu plantava tinha direito a comer
B
Ta vendo aquela igreja moço?
F#7
B
Onde o padre diz amém
F#m
B7
Pus o sino e badalo enchi minha mão de calo lá eu
E
Trabalhei também
Em
Lá sim, valeu a pena tem
A
B
A#m
G#m
Quermesse tem novena e o padre me deixa entrar
C#
C#7
Foi lá que Cristo me disse: rapaz deixe de tolice
F#
Não se deixe amedrontar
E
B
F#
Fui eu quem criou a terra, enchi o rio fiz a serra
B
Não deixei nada faltar
E
B
F#
Hoje o homem criou asas e na maioria das casas eu
B
Também não posso entrar
E
B
F#
Fui eu quem criou a terra, enchi o rio fiz a serra