Tono: E
Em
Nem um sincero sequer faz contraponto aos rangidos de bastos e relinchos de tropilhas
Em
Riff1C
Em
E muitos lombilhos gastos, hoje encilham cavaletes em quartos pobres de vilas,
Em
B7
Em
potreiros do nunca mais, pra aonde o bendito progresso apartou os gaúchos de ontem.
Em
Garrão de potro sovado de nazarena,
C
Em
Um pala gasto que ajeitou de chiripá
C
Em
Garrucha antiga, companheira da prateada,
B7
Em
Alma encordoada rumo às "criollas de allá"
B7
Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
Couro ponteado, frente de rastra argentina
C
Em
Pança de burro a recordar um Martín Fierro
C
Em
Que é realidade no banhado do Minuano
B7
Em
Rincão pampiano no compasso da cincerro
B7
Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
C
Em
Teu idioma já fundiu resto de estrada (..)
B7
Em
Pelas potreadas que te oferta o dia a dia,
C
Em
"Criollo" antigo, desafiando "las tropillas"
B7
Em
És Minga Blanco, de Aceguá à Jesús María
B7
Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
Reencarnado aquele zaino que enforquilhas
C
Rompeu a soga de um poema de Aureliano,
Em
Sonou a venta, trouxe um chasque na crineira
B7
No hay fronteras para ser fiel hermano.
C
Em
Sonou a venta, trouxe um chasque na crineira
B7
No hay fronteras para ser fiel hermano.
B7
Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
Deixa que venha companheiro essa potrada
C
Em
Índio minuano mete um pealo e senta as garras
C
Em
Tu gineteia, eu fecho um verso campo a fora
B7
Em
Enquanto a espora dá o compasso pra guitarra.
B7
Em
Don Blanco, Don Blanco
C
Em B7
Don Blanco, de Aceguá à Jesús María
B7
Em
B7
Don Blanco, Don Blanco...