Tono: A
Introducción: A
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A
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Um dia loco de bueno de piquetear o cavalo
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Qualquer serviço na estância, se ocupa ao cantar dos galos
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Ajujo a erva do amargo, com galhos de maçanilha
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E amanso a vista do encargo, no engorde d'uma novilha
(intro)
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A rês está de sobreano e a vida é quem faz sinuelo
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Pra quem tropeia na lida, e ainda aparta rodeio
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Costeando algum gado manso, acalmo xucros e ariscos
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A
E agrupo junta à mangueira, as xergas do meu ofício
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Assento bem os arreios, pro pingo não velhaquear
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F#m7
G#m7
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Pelego, carona, lombilho, cincha, badana e buçal
D
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Com pose de capataz, torcendo as tiras do sovéu
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Aparo as barras do dia, debaixo do meu chapéu
(intro)
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No santa-fé do galpão, sinais de algum picumã
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Tenteando a alma da prosa, e as garras do amanhã
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A
Maneando as mãos da saudade, pampeana dos milongueios
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A
Lonqueio o pêlo do couro, pra um barbicacho campeiro
(intro)
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A
Assim tordilho as melenas, mermando o pêso do corpo
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A
E afrouxo o pé no estribo, templando os ferro no potro
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A
E nunca entrego os pelegos, compondo algum parelheiro
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A
Na cancha reta da vida, dou trena, inflando o peito
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Talvez num final de tarde, talvez num clarear de dia
B7
E
F#m7
G#m7
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Eu deixe a porteira aberta, pro campo lamber a cria
D
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Talvez montado à capricho, talvez grudado nos bastos
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A
Batendo o laço na cola, com a soga quebrando o cacho
(intro)