Olha a mangueira cavalo ecoa lá do potreiro Vem se trompando matreiros sobre o charco do barral Encostam encontros na forma roncando vento e virilha Até que toda tropilha mete a cara no buçal Graxa pingando na brasa ronco de mate e cambona E tilintar de choronas lavrando o chão do galpão O movimento da encilha deixa a cuscada latindo E eu adelgaço meu pingo no abraço do cinchão (Quatro galhos bem atados lá na grimpa do sabugo Que eu sou de pecha refugo contra a estronca da porteira Depois de bem estrivado sobre os esteios dos loros Solto um silbido sonoro pra minha escolta ovelheira) Int. Saio ao tranquito pro campo assobiando uma toada Mirando a estampa encarnada do horizonte fronteiro A barbela com o coscorro duetam com maestria Regendo uma sinfonia no aço branco do freio Aparto a vaca com cria é um mandamento pampeiro Que a precisão de campeiro ta no punho e na armada Num pealo de sobre-lombo abro pra fora o picaço E o terneiro tá no laço e a vaca com a cachorrada ( ) Int.