Patrão... Me empreste um pingo dos Buenos Que tenha trote sereno Pra visitar meu amor, Que vou... Numa marcha estrada fora Pra chegar antes da hora Que desabrocha uma flor. Talvez... talvez No rancho que fiz pra ela Encontre junto a janela A minha prenda de fé Sorrindo... Num olhar de primavera Ao terminar sua espera Escutando um chamamé. Talvez... Escutando um chamamé. Intro Mas volto... Pra estância no outro dia A entoar melodias Ao longo do corredor, Bombeando... O brilho nos olhos dela Ao acenar da janela Do nosso rancho de amor. O pingo... o pingo... Um mouro gordo e delgado Pêlo fino e bem tosado Pra os caprichos da paixão, Pressente... Que se “queda" junto “as casa" Pra repisar a mesma estrada No rumo de um coração.