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Ita Cunha
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Ita Cunha
Poema de Adeus
Tem o brilho dos teus olhos Este poema, meu amor Com a tinta...
Madrugador
Quando a manhã se rebolca no serenal do potreiro Clareando o...
Mango Carneador
Foram duas, foram três, talvez uma talha inteira Sou carnead...
Encilha
Primeiro estenda o xergão Com suas tropilhas de pêlos Da sob...
Cancha
Deito o corpo na presilha Firmo o laço, meto um tombo Sou do...
Ânsia de Baile
Na boca da noite meu pingo encilhado é hora entonado rodeado...
Pataleio
A força dos barbicachos Ilhapa em queixo dos cueras Retumban...
Criola
Criola de limpa banco Floreada em botão Duma oito soco Que o...
Banho de Gado
Nem o vento mareteia Minha alma turva, parada E nunca ganhei...
Tapeando o Sombreiro
Quem sabe os gaúchos, os homens do sul, da serra ou missões ...
Tranca Porteira
Do braço da pitangueira Vim de alma e coração Sou tarraxa de...
Rodeio da Invernada Passo Fundo
Corre os varejões nas pedras cortando a poeira dos cascos, n...
Sina de Bolicheiro
O bolicheiro coitado não pode surtir a venda Vai só apontand...
Pensarolando
Eu caminhante do mundo sou cria e rebento de verso e violão ...
Coisas da Fronteira
Venho daquele horizonte Onde a estrada é um reponte E a libe...
Blanquita
Tordilho ligeiro, nas raias campeiras Da cor das melenas, qu...
Jacira
Rabicho de estronca antiga Um dia escutei teu canto Mistura ...
Bugio do Sodré
Nos fandangos do Sodré Sou pé de vento na sala Que bicho atr...