História e Origem
A história do contrabaixo é profunda e rica, remontando ao século XV. Inicialmente, surgiu na Europa como parte da família das violas, distinta da família dos violinos com a qual é comumente associada hoje. Ao longo dos séculos, o contrabaixo evoluiu tanto em forma quanto em tamanho, variando consideravelmente para atender às necessidades musicais e acústicas de diferentes períodos. Pelo século XIX, adquiriu sua forma moderna, equipado com quatro cordas e capaz de alcançar os tons profundos e sonoros que definem seu papel na música de hoje. Seu desenvolvimento foi influenciado tanto pelos avanços tecnológicos quanto pelo gosto em mudança de compositores e públicos, solidificando seu lugar no coração da música orquestral e de conjunto.
Descrição Física
Fisicamente, o contrabaixo destaca-se como um dos membros de maior tamanho e de tom mais profundo da família dos instrumentos de corda. Caracterizado por seu tamanho imponente, normalmente varia entre cinco a seis pés de altura, necessitando que seja tocado em pé ou sentado em um banquinho alto. Seu corpo grande, em forma de pera, é composto por um fundo, laterais e barriga, que normalmente são feitos de bordo para o fundo e as laterais, e abeto para a barriga, contribuindo para seu som rico e ressonante. O braço do contrabaixo estende-se desde o corpo e termina em um volute, que abriga as cravelhas. É equipado com quatro cordas afinadas em quartas, embora alguns músicos possam optar por uma quinta corda para estender a gama baixa. O arco, usado em várias técnicas para elicitar sons do instrumento, também pode variar, com estilos francês e alemão (ou Butler) sendo os mais comuns, cada um oferecendo uma sensação e produção de som diferentes.
Referências
Ao longo de sua ilustre história, o contrabaixo foi defendido por uma série de artistas notáveis, que deixaram cada um uma marca indelével em seu legado. No âmbito da música clássica, figuras como Giovanni Bottesini e Serge Koussevitzky se destacam, renomados por suas habilidades virtuosas e contribuições para expandir o repertório do instrumento. O jazz também tem seus virtuosos do baixo, incluindo o incomparável Charles Mingus e Ron Carter, cujos estilos de execução inovadores deixaram uma marca duradoura no gênero. A música contemporânea viu o contrabaixo ser abraçado por atos diversos, que vão desde a eclética Esperanza Spalding até a banda de rock progressivo Rush, onde Geddy Lee utilizou os tons profundos do instrumento para criar um som distintivo. Essas luminárias, entre outras, desempenharam papéis fundamentais na apresentação da versatilidade e do rico potencial sonoro do contrabaixo em várias paisagens musicais.